Campeão do SuperSurf Internacional da última temporada, o paranaense Caetano Vargas disputa a segunda etapa do circuito de 2011 a partir desta terça-feira na praia da Vila, Imbituba (SC).
O atleta está escalado na décima sexta bateria do primeiro round e tem uma bateria difícil contra o carioca Leandro Bastos, o havaiano Tonino Benson e o aussie Josh Kerr, integrante da elite mundial.
Depois de um início irregular na abertura do SuperSurf Internacional 2011, disputada em maio na praia gaúcha de Xangri-lá (ficou na 37ª posição), o paranaense busca um melhor resultado em Imbituba, no evento válido como etapa de nível Prime do ASP Star, novo nome do antigo circuito WQS (World Qualifying Series).
A praia da Vila, palco do World Tour durante oito anos, recebe alguns dos melhores atletas do mundo na reformulada divisão de acesso para a elite do surf profissional. São 6.500 pontos para o campeão no ranking unificado da ASP, além de US$ 250 mil de premiação total, sendo US$ 40 mil para o vencedor da disputa.
Caetano, que neste ano já passou por Hawaii, Califórnia (EUA) e Fernando de Noronha (PE), diz não sentir a pressão de defender o título do evento. Ele quer usar a experiência adquirida nestas viagens para surpreender os adversários em Imbituba.
Confira abaixo mais detalhes dessa conversa em uma entrevista exclusiva concedida por Caetano ao fotógrafo Marcio David, colaborador do Waves.
Como encara a situação de defender o titulo do SuperSurf Internacional?
Essa é uma pressão que colocam por conta da mídia, mas não sinto esse peso. Sou como todos os outros surfistas, ou seja, mais um na briga pelo titulo. É como se nada tivesse acontecido. Não fico colocando essa pressão de ser o campeão.
Como foi a trip para Noronha, Califa e Hawaii?
Acredito que essas viagens acrescentaram muito. Foi onde aprendi coisas importantes e peguei ondas que nunca imaginei surfar! Conhecer Trestles (Califórnia) foi a realização de um grande sonho.
Você acredita que as viagens ajudaram a você encarar o campeonato de uma forma diferente?
Com certeza, viajando o cara encontra várias condições de mar, aprende coisas novas e diferentes. É uma evolução natural. Quando a pessoa volta, não vê a hora de correr uma bateria para ver como vai se sair.
O que mudou no surfista Caetano Vargas depois dessas viagens?
Sou um Caetano mais maduro e com vontade de conquistar mais espaço, mas sem nunca desmerecer ninguém ou qualquer outro atleta.
Tem alguma estratégia para este SuperSurf Internacional? Qual vai ser a prancha que pretende usar nas baterias?
Tenho uma estratégia sim, só quero me divertir e fazer o que mais gosto na vida, que é surfar. Espero que as condições estejam boas para os atletas fazerem um grande espetáculo.
O que mais te marcou durante esse tempo viajando?
Com certeza foi o mar que eu vi quebrar em Waimea (Hawaii)! Eu não gostaria de estar ali na pele de alguns surfistas. Realmente estava muito grande (risos)!
Gostaria de mandar algum recado?
Aproveito para agradecer ao meu patrocinador, a marca Oceano, e meus apoiadores: Index Krown, Banana Wax e Freesurf Wetsuits. Em especial aos meus amigos, Michel Flores e Ryan Flores, que me acolheram super bem em sua casa na Califórnia.
Um grande abraço para todos que sempre torcem por mim e obrigado a oportunidade do site Waves.
Confira outras fotos no site: http://waves.terra.com.br/surf/fotos//caetano-alivia-pressao/47293
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