quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Greg Cordeiro na Revista Unit



O Surf em Primeiro Lugar

Joinvillense, apaixonado pelo surf, Greg Cordeiro, 24 anos, encontrou na praia de Balneário Barra do Sul uma forma de unir o seu dia a dia e o local perfeito para treinar o repertório para campeonatos. Na adolescência, o surfista trocou as movimentadas ruas de Joinville pela paz semanal na casa de praia da avó.
Influenciado pelos irmãos mais velhos, começou a surfar aos 9 anos, não demorou muito para o esporte se transformar de hobby em profissão. Foi com 10 anos que Greg mostrou as primeiras manobras em campeonatos locais. Ele iniciou sua jornada no campeonato catarinense na categoria iniciante. Chegou a disputar a final da etapa e terminou na terceira colocação, o que o incentivou a ‘correr’ nas etapas restantes do campeonato e terminar o ano como vice-campeão catarinense iniciante.
O vice-campeonato não satisfez o garoto, que mais tarde participou de todas as categorias amadoras dos campeonatos estaduais e foi campeão Iniciante, Mirim, Junior e Open. Ainda amador, conseguiu o apoio da Oceano Surf Wear. Com bons resultados, o surfista conseguiu um patrocínio permanente. “São doze anos juntos”, conta o atleta. Antes de se profissionalizar, Greg ainda desbancou gringos e grandes surfistas brasileiros para conseguir uma ótima nona colocação no WQS (World Qualyfing Series) 6 estrelas de Floripa.
Foi em 2004 que Greg Cordeiro se tornou um surfista profissional. Hoje, ele participa de etapas da Divisão de Acesso Mundial WQS no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, além de contar com várias viagens na bagagem, como Inglaterra, Peru, México e Estados Unidos. “Mas a viagem que eu guardo na memória é a do Havaí, lógico”, enfatiza o surfista.
O investimento que o atleta precisa fazer para participar das etapas do WQS não é razão para que Greg desista. O objetivo do atleta é conseguir uma boa quantia para participar um ano inteiro do circuito e poder escolher as etapas em que quer competir. Greg quer se situar entre os 100 melhores surfistas do WQS, pois só assim terá livre acesso às etapas mais importantes e poderá buscar uma vaga no WCT (World Championship Tour), revelando o desejo de todo surfista profissional.
O surfista prega muito o respeito ao meio ambiente e aos surfistas locais. “É importante que quem frequente a praia esteja ciente da preservação do litoral e que procure não se aventurar no meio de surfistas mais experientes, pois podem ocorrer acidentes e pessoas podem se machucar”, alerta Greg.



Fonte: http://www.revistaunit.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.



No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.

Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.



O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.
A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.

Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Segundo PNUMA, o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Relatório Dia Mundial da Limpeza nas Praias

Este ano, em apenas 3 horas de coletas, conseguimos retirar mais de ½ tonelada de lixo de nossas praias. Um grande sucesso.

Esta nobre campanha somente foi possível com a colaboração de nossos Patrocinadores e Apoiadores. Também não podemos deixar de agradecer imensamente à todos os voluntários presentes, que aderiram à campanha de forma extraordinária.

Em 2010 pretendemos atingir um maior número de praias e voluntários participantes!! Contamos com vocês!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dia Mundial de Limpeza nas Praia

O Instituto COMAR - Conservação Marinha do Brasil, entidade ambiental sem fins lucrativos, promove uma campanha de limpeza nas praia, será no Dia 19 de Setembro/09. Esta é uma é uma ação de conscientização que acontece ao redor do mundo, simbolizando uma união mundial e dedicação em prol de um mundo mais limpo e saudável para a humanidade. Cerca de 35 milhões de pessoas devem sair às ruas para participar da campanha. O evento mundial reúne voluntários em tarefas como remoção de lixo (praias-ruas-rios) até plantação de árvores. O Instituto COMAR é membro efetivo desta campanha, sendo a única entidade representante no Sul do Brasil. O Instituto tem uma página própria dentro da campanha mundial: http://activities.cleanuptheworld.org/?3962

Este ano iremos realizar a campanha em algum as praias do litoral norte catarinense: "Prainha" e "Praia Grande" em São Francisco do Sul e na "Boca da Barra" e "Picama" em Balneário Barra do Sul. Para quem quiser participar desta campanha, iremos disponibilizar água, luvas e sacolas recicladas !!! Também haverá sorteio de camisetas para os participantes !!!

Mais informações podem ser encontrada em nosso site www.institutocomar.org.br ou no nosso blog http://institutocomar.blogspot.com/

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Oceano Apoia Seletiva Sul-Americana Sub-20



A ASP South America anuncia o novo título da segunda etapa das seletivas sul-americanas sub-20: São Chico apresenta Hurley Pro Junior. A bela Prainha de São Francisco do Sul recebe as estrelas da nova geração no Feriadão da Pátria, de 05 a 07 de setembro. Nesta data, em 2007 e 2008 a Prainha sediou uma etapa do WQS que atraiu um público impressionante, rolaram ondas excelentes e a expectativa é de que o sucesso seja repetido. Para isso, a Prefeitura de São Francisco do Sul se mobilizou para manter a histórica cidade do norte de Santa Catarina no calendário mundial da ASP.

A Billabong, marca que inicialmente patrocinaria o evento, na última sexta-feira decidiu adiar o campeonato. Como não existem mais datas disponíveis no calendário deste ano, a ASP South America optou por garantir alguns custos que faltavam para completar a verba mínima do evento, pois as cotas da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado de Santa Catarina, através do Fundesporte - Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, já estavam garantidas.

Em dois dias de contatos, a ASP South America conseguiu atrair três marcas de surfwear que demonstraram interesse e responderam positivamente para apoiar a realização da etapa de São Francisco do Sul. A Hurley entrou no nome do evento, com a Eletric e a 30 Pés como patrocinadores, junto com a OCEANO, marca catarinense, o Fundesporte do Governo do Estado de Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul. A Federação Catarinense de Surf e a Associação de Surf de São Francisco do Sul também trabalharam com afinco para confirmar o campeonato.

O São Chico apresenta Hurley Pro Junior poderá até fechar as seletivas sul-americanas para o Mundial Pro Junior da ASP, caso a Billabong não confirme até a próxima semana a outra etapa que tinha agendado no calendário junto com a de São Francisco do Sul, para os dias 23 a 25 de outubro no Rio de Janeiro. Esta não é a primeira vez que outras marcas patrocinam as seletivas da América do Sul para o Billabong ASP World Junior Championship. Uma das etapas em 2006 foi o Reef Classic Pro Junior no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.

Fonte: ASP SOUTH AMERICA

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Papel ou plástico?



Esse é um ótimo exemplo de como ações individuais podem ser mais efetivas que aquelas realizadas por governos ou corporações.
Enquanto no Brasil as sacolinhas de plástico aindam reinam soberanas nos supermercados, nos EUA e na Europa elas já são vistas com maus olhos. Por pressão dos ambientalistas, da população e até do governo, supermercados vêm procurando alternativas para oferecer aos clientes, como sacolinhas biodegradáveis, cobradas à parte ou então, de papel.
Porém, ao contrário do mito popular, sacolas de papel são menos sustentáveis do que as de plástico, pois consomem mais energia em sua produção e são mais pesadas (o que encarece o transporte). Sua única vantagem é o fato de que o papel pode ser usado na compostagem, ao contrário do plástico.
Isso nos leva à questão, a solução para o problema das sacolinhas plásticas não vai vir “de cima”, e sim, de dentro da consciência de cada um. Leve a sua sacola retornável para o supermercado, coloque as compras na mochila ou numa mala, tenha sempre uma sacola extra no porta-malas. Essa sim é a única embalagem “verde” que existe.

O que tem se feito ao redor do mundo que o Brasil deveria seguir:
• Estados Unidos – A cada ano, o país utiliza cem bilhões de sacolas plásticas. Em San Francisco (Califórnia), foram substituídas pelas de papel reciclado. Outra saída encontrada foi usar goma de milho e de batata como matéria-prima para fabricar a embalagem.
• Bangladesh – Por favorecer entupimentos em redes de drenagem pluvial, a sacola plástica foi proibida. A medida contempla a fabricação, comercialização e uso
• Irlanda – O governo criou imposto específico para inibir o uso. Com a medida obteve redução de 90%. O recurso arrecadado é destinado às ações de proteção ambiental.
• Taiwan – Lojas são proibidas de oferecer sacolas grátis para o cliente, fregueses, sob pena de multa.
• África do Sul – Governo proibiu o uso e redigiu penas de multa e prisão.
• Índia – Para impedir a ingestão e morte de vacas (animal sagrado), alguns Estados proibiram a produção, estoque, uso, venda e distribuição. Há prisão e multa para o infrator.
• Europa - Em muitos países como na França, as sacolas são cobradas à parte, e é muito comum ver as pessoas levando malas de rodinhas para o supermercado.
• Austrália - Apesar de serem distribuídas gratuitamente, os supermercados fazem campanhas de conscientização entre seus clientes.


Com informações de Green Living e Imprensa Oficial de SP.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pranchas Oceano



Veja aqui algumas fotos dos anos 80, época em que a OCEANO fabricava pranchas e começava a fabricar suas primeiras peças de vestuário.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Família Oceano



No dia 4 de abril de 2009, rolou nas areias de São Chico mais uma surf aula, só que foi a vez dos representantes e alguns funcionários da Oceano mostrarem se tem surf no pé... O dia foi maravilhoso, regado de muitas frutas e um céu de brigadeiro... Depois da maratona de ondas, rolou ainda um churrasco e um maravilhoso por do Sol...
Em nosso perfil no Orkut você confere mais fotos deste evento, que promete ser o primeiro de vários...
Já no Youtube, você confere o vídeo do evento.

Abraço a todos e boas ondas...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Coleção Inverno 2009



A equipe Oceano realizou na última semana em Joinville, mais um de seus ensaios fotográficos, apresentando desta vez a sua coleção inverno 2009. Os atletas patrocinados pela Oceano (Caetano Vargas, Caroline Provenzano e Paulo Henrique), foram clicados por Elton Costa que mais uma vez mostrou um ótimo desempenho por trás das lentes.
Já está disponível as fotos em nosso Site e no Orkut.
Abraço a todos e bom final de semana.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Praias Limpas



A Oceano ajuda a manter praias limpas. O Keep the Ocean Blue é um projeto que vem se tornando cada vez mas presente em nossas praias, concientizando e educando as pessoas a respeitar e preservar a natureza.

terça-feira, 31 de março de 2009

A industria Surfwear



A indústria surfwear nasceu na contra cultura do surf de maneira bastante informal e despojado. Desde a época das monoquilhas, das bermudas curtas e no meio da coxa, do rosa choque predominando, muita coisa aconteceu. Hoje, a surfwear é um setor dinâmico na economia capitalista, com mais de 600 empresas em funcionamento e cerca de 250.000 trabalhadores diretos no Brasil. A cada ano são criadas novas marcas e produtos, com forte apelo para a diferenciação.

A surfwear de Santa Catarina é beneficiada pela existência de um pólo têxtil no Estado, o que aproxima as empresas do setor com importantes fornecedores e distribuidores. Estima-se a existência de aproximadamente 60 empresas de surfwear por aqui, a Oceano e mais 4 empresas são as maiores na Indústria de surfwear em Santa Catarina, elas são exemplos de firmas locais que disputam espaço no mercado nacional e internacional, ao lado de grandes empresas multinacionais.

Fonte: Jornal Drop #88

quarta-feira, 25 de março de 2009

Animando a Semana

A TEORIA DO GATO FLUTUANTE

Obs.: Antes de ler a Teoria do Gato Flutuante, você tem que analisar se vale a pena ou não ler esta teoria, pois esta teoria pode mudar a sua vida para sempre.


terça-feira, 17 de março de 2009

Poluição nas praias!!!



É pessoal, ta cada vez mais difícil achar um local maneiro e apropriado para nosso esporte… temos que nos conscientizar mais com animais, restos de comidas e embalagens em nossas praias... mesmo com a coleta semanal, não esta sendo suficiente a prevenção... hoje o litoral de Santa Catarina conta com 52 praias impróprias para banho, o que já melhorou bastante, antes eram 63 pontos dos quais 20 não são recomendados para banho...
A pesquisa de balneabilidade é realizada pela Fatma desde 1976. Ela começa com a coleta de amostras da água do mar em mais de 180 pontos dos 500 quilômetros da costa catarinense.
Então galera, vamos nos ajudar... assim todo pico de será pico... e talvez diminua o crowd...

Keep the Ocean Blue....

Confira a noticia aqui...

* Pico - Mesmo que Point.
* Crowd - Quando há uma grande concentração de surfista pegando onda.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Embaixada do Paraná na terra vizinha



Alheia à bandeira catarinense que tremula em frente à prefeitura, a cultura que domina o balneário de Itapoá, situado entre Guaratuba (PR) e São Francisco do Sul (SC), é a paranaense. Famílias vindas de cidades como Curitiba, Londrina e Maringá formam a maioria dos moradores e veranistas do local, fazendo dele uma espécie de embaixada do Paraná no estado vizinho.

A influência já foi, inclusive, alvo de estudos do governo municipal. Há cerca de seis anos, a prefeitura fez um levantamento e identificou que 80% dos veranistas eram paranaenses . “O Paraná é a nossa grande base econômica. Por isso, eu sempre digo que a divisa com Guaratuba não nos separa, mas nos une”, afirma o prefeito, Ervino Sperandio.

A presença maciça de migrantes tornou-se até estratégia comercial. São comuns os pontos comerciais batizados com nomes de cidades paranaenses, como a Imobiliária Londrina, de propriedade da família do corretor de imóveis Rogério Pizze. “Quando meu pai decidiu abrir a imobiliária, escolheu esse nome para atrair os clientes do Paraná. E deu certo: muita gente de Londrina nos encontra pela internet e vêm aqui pessoalmente porque sabem que somos de lá”, conta.

Nas areias do balneário também prevalecem os “forasteiros”. O empresário Cristiano Júlio, 31 anos, de Imbituva, município dos Campos Gerais, frequenta a região desde a infância. “Antes, ia pra Matinhos. Mas a praia começou a ficar suja. Já aqui, por enquanto, está tudo bonito e bem cuidado”. Hoje, com a esposa e dois filhos, ele continua fiel à praia.

Atrativos
A qualidade da água é um dos maiores atrativos. De acordo com o último boletim de balneabilidade da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), órgão catarinense, três dos quatro pontos verificados na cidade estavam próprios para banho – a única área imprópria fica no primeiro posto de medição, à esquerda da torre da Telesc.

Outro fator que explica a opção é a proximidade em relação à Curitiba, cerca de 150 km. No início da semana, o estudante Tiago Maximiano, 19 anos, embarcou em um ônibus na capital e em poucas horas chegou à praia, onde pôde relaxar à vontade. “Eu leio bastante e aqui é um bom lugar. O único barulho que ouço é o do mar”, conta, enquanto folheia um livro.

Nos últimos anos, informa o prefeito, o número de visitantes vindos do interior de São Paulo e do Centro-Oeste cresceu bastante. Nada, contudo, capaz de silenciar o “leite quente”, que já faz parte do sotaque local.

Sossego e aventura lado a lado
Com uma das costas mais extensas do sul do país, com 32 km – cerca de um terço de todo o litoral do Paraná, que tem 92 km – Itapoá oferece aos visitantes várias opções de lazer. O local mais procurado é a praia de Itapema do Norte, onde estão três grandes rochas naturais que embelezam a costa. A região é ideal para quem procura momentos de sossego, como a estudante de Maringá Sabrina Ferrari Alcântara, 17 anos. “Eu gosto daqui porque a praia é calma, não tem aquele tumulto típico de litoral”, conta.

Tranquila nas areias, a praia é agitada no mar, o que atrai muitos surfistas. O atual vice-campeão paranaense do esporte, Caetano Vargas, 21 anos, residente em Itapoá, dá a dica: “A região da terceira pedra é a melhor opção. Eu, que viajo para vários lugares, posso dizer: é difícil encontrar boas ondas como as de Itapoá.”

Outro ponto bastante visitado é a praia do Pontal da Figueira. O balneário, que fica a cerca de 20 km do centro, tem poucas ondas e oferece uma vista privilegiada das belezas da costa itapoaense. O segurança Luiz Hempkemaier, 60 anos, de Araucária, é um dos frequentadores da praia: “O sossego que eu encontro aqui é maior do que em qualquer outro lugar da cidade. Deixo minha filha brincando sozinha sem medo”, conta.

Aventura e balada
Quem gosta de aventura também encontra em Itapoá um prato cheio. A poucos quilômetros do centro, na Rua 1.100 (conhecida como Rua da Celesc) fica a Reserva Volta Velha, que oferece atividades de ecoturismo, como canoagem e trilhas pela mata. O local também possui uma oca de índios Xingús, que pode ser visitada diariamente.

Quem procura diversão tem como opção a Avenida Brasil, onde se concentram os principais bares e restaurantes da cidade. A balada preferida da estudante Sabrina, por exemplo, é a casa de shows Maresia Itapoá: “Tem festas bem legais. Eu gosto de música eletrônica e de reggae, e lá sempre toca”, diz.

Serviço
As atividades da Reserva Volta Velha estão disponíveis mediante agendamento.

Mais informações: (47) 8854-4780 ou www.reservavoltavelha.com.br

Maresia Itapoá: Avenida Brasil, 1001.

Fonte

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Poluição preocupa o Crowd



A possível poluição ambiental e a especulação imobiliária em uma área entre a praia da Guarda do Embaú e a praia da Gamboa, região de dunas e areias brancas entre o rio e o mar, preocupam a população.

Enquanto o governador Luis Henrique da Silveira (PMDB) e sua comitiva estão em Dubai aprendendo como se transforma “deserto” em “área verde”, aqui no estado de Santa Catarina a política parece ser bem diferente.

É mais ou menos isso que poderá acontecer no rio da Madre, também conhecido como rio da Guarda, assim como na própria Vila da Guarda do Embaú, que já sofre com a má administração municipal, além de outras regiões da Baixada do Maciambu, que poderão sofrer sérios danos ambientais e especulação imobiliária exagerada, se o projeto de lei número 0347.3/08, de origem governamental, que reavalia e define os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e institui o Mosaico de Unidades de Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras do Maciambu for realmente votado e aprovado no próximo dia 4 de março.

A data previamente marcada era no próximo dia 17 de fevereiro, não fosse, algumas lideranças da Baixada do Maciambu peregrinaram durante esta semana pelos corredores da Assembléia Legislativa catarinense protocolando um pedido assinado por 10 associações, para sensibilizar os deputados e principalmente os líderes dos partidos, para que redefinissem a data da votação.

Acompanhados pelo deputado Sargento Soares (PDT), estas lideranças foram recebidas pelo deputado Jorginho Mello (PSDB), que se prontificou em levar o assunto aos líderes das bancadas.

As lideranças, também estiveram na presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Sustentável, deputado Onofre Santo Agostini (DEM), dos dirigentes da Fundação de Tecnologia e Meio Ambiente (Fatma) e do próprio deputado Décio Góes (PT), presidente do Fórum e presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente do Parlamento catarinense.

As associações reivindicam que participem da mesa de negociações sobre o referido projeto o Ministério Público, que inclusive já apontou falhas no PL, a Fatma, órgão do próprio governo que ficou a margem do processo para criação do PL e o próprio Fórum Parlamentar da Alesc, composto por 11 deputados, que durante três anos teve conduta exemplar, mas que também não foi levado em consideração.

Na esfera federal, técnicos do Ministério do Meio Ambiente também apontaram sérios problemas no projeto denominado Mosaico.

Outro dado interessante, é que depois de 33 anos esperando uma solução, o projeto, diga-se de passagem, altamente complexo com mais de 800 páginas e mapas, foi mandado para a assembléia em regime de urgência em novembro de 2008, e só não foi votado ainda, porque a Comissão de Turismo e Meio Ambiente, comandada pelo deputado Décio Góes (PT), e que ainda não deu seu parecer, não participou, no ano passado, como queria o governo, da votação em conjunto com as outras comissões, que já aprovaram o projeto de lei.

Manifestação Na última quarta-feira (11/2) foi realizada uma manifestação pacífica, como forma de sensibilizar os parlamentares, as lideranças, juntamente com surfistas e membros das comunidades dos balneários da Guarda do Embaú, Pinheira, praia da Gamboa e adjacências. Na oportunidade foi entregue um abaixo-assinado contendo mais de 750 assinaturas.

Reserva: O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (Pest) - reserva da biosfera mundial - sob gestão da Fundação de Tecnologia e Meio Ambiente (Fatma), foi criado em 1975, mas, no entanto, nunca foi implantado realmente, sendo que cerca de apenas 10% dos donos de terras foram indenizados.

A população da Baixada do Maciambu, que engloba as praias do Sul de Palhoça, parte de Paulo Lopes e parte de Garopaba (cujos prefeitos apoiaram o projeto) é uma das que mais está sofrendo sem a fiscalização efetiva e com a falta da demarcação dos limites do parque (os invasores alegam não saber onde fica o limite do Pest).

Assim, diante de tanta omissão do poder público, surgiu um denominado “movimento da recategorização”, que se não foi o ideal, serviu para alertar as autoridades da verdadeira situação da Baixada do Maciambu.

A partir deste movimento foi instalado o Fórum Parlamentar na Assembléia Legislativa que instituiu um Grupo de Trabalho no qual participavam todas as partes, inclusive líderes da recategorização.

Quando tudo se encaminhava para uma solução pacífica, técnica e principalmente, com o acompanhamento do Ministério Público, eis que o governo envia para a Assembleia Legislativa, em regime de urgência, o projeto de lei número 0347.3/08, que reavalia e define os limites do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e institui o “Mosaico de Unidades de Conservação da Serra do Tabuleiro e Terras do Maciambu”, que, como já foi abordado anteriormente, peca em detalhes e que, se aprovado como está, poderá afetar negativamente o ecossistema, trazendo prejuízos irrecuperáveis a nossa e às futuras gerações.

Diante da situação, para aqueles que são amantes do surf, da natureza, das questões que envolvem as futuras gerações, seria interessante que enviassem e-mails para os deputados catarinenses, tentando sensibilizá-los para que abram as discussões novamente.

Para obter mais informações, entre em contato pelo telefone (0xx48) 9972-1713, ou envie mensagem para kito@embausurf.com.br.

Fonte

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Convenção Inverno 2009

No mês de Janeiro, em Joinville-SC ocorreu na Sede da OCEANO a Convenção Inverno 2009.
Resultados, metas, concepçôes e estilo foram discutidos, ajudando cada vez mais centralizar os objetivos em comum, que é, aperfeiçoar os produtos que você usa.
Parabéns a todos que somaram esforços para este evento torna-se realidade.
SUCESSO!