Por Chico Padilha - CBS Confederação Brasileira de Surf
Coube ao catarinense David Husadel, da dupla Kahuna (Acima de 45 anos), fechar a participação brasileira com mais uma vitória nas ondas de Punta Roca, La Libertad, El Salvador, onde após chuvas torrenciais e situação de calamidade finalmente começou o ISA World Master Surfing Championship, tendo Andréa Lopes, do Rio de Janeiro, e Jojó de Olivença, da Bahia, ambos da Master (Mínimos 35 anos), também avançado com primeira colocação. Júnior Maciel e Sergio Bittencourt, foram o Brasil com segundo lugar ao abrir a participação do país na Master e Kahuna respectivamente.
Jojó de Olivença
Abertura do evento
David Husadel e Fábio Gouveia
Ainda não estrearam, a dupla Grand Master (40 anos completos) , o paraibano Fábio Gouveia, na segunda bateria, e o paulista Ricardo Toledo, na sétima, a exemplo de Jorge “Pisca” Bittencourt, o baiano que é o Brasil na disputa que exige cinqüenta anos.
O dia da abertura foi especial porque aconteceu no mesmo dia em que estes surfistas, muitos deles precursores e pioneiros da profissionalização do surf brasileiro, vibraram com a terceira vitória brasileira este ano na elite World Tour, as mais recentes na Europa, com a soma da idade dos dois brazucas vencedores, Gabriel Medina, 17, e Adriano de Sousa, 24, é praticamente a mínima exigida na categoria Grand Masters.
Adriano aliás nasceu no mesmo ano de 1987 em que o Brasil tinha seu primeiro circuito profissional com a presença destacada do Kahuna David, do Master Jojó e do Grand Master Ricardinho já naquela primeira temporada em que competições amadoras apontaram os principais integrantes da primeira seleção brasileira a, no ano seguinte, disputar um prestigioso Mundial da International Surfing Association (ISA) na América Central, e voltar de Porto Rico com bronze coletivo, e no individual com várias pratas e o ouro de Fábio Gouveia na Open.
De lá para cá os porto-riquenhos viraram sinônimo de duros adversários, não a toa Juan Ashton chega para disputar a Grand Master como tetracampeão, e pronto a não deixar nomes como a dupla Fabinho e Ricardinho, do Brasil, do sulafricano André Malherbe, ou do norteamericano Dean Randazzo, quebrarem sua hegemonia.
Não faltam grandes adversários, além dos brasileiros, em todas as categorias, o havaiano Allen Sarlo por exemplo está na Grand Kahuna querendo a mesma vitória que buscava já nos tempos do pioneiro Waymea 5000 no Brasil, o californiano tricampeão mundial Tom Curren quer vencer na Kahuna em que estreou com segundo lugar, e a hepta campeão profissional Layne Beachley quer levar o troféu da Master Feminina para Austrália, cuja delegação vibrou com seus quase quinze pontos na sequência da também festejada vitória brasileira coma estréia de Andréa Lopes.
A delegação viajou com Adalvo Argolo, presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBS), a frente, e tendo como técnico Gabriel Macedo.
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